Campo magnético do sol se inverte e pode impactar em tecnologias
- Redação
- 30 de jan.
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A NASA e a NOAA confirmaram que o Sol alcançou o máximo solar do Ciclo Solar 25, um marco que ocorre aproximadamente a cada 11 anos. Essa fase representa o período de maior atividade magnética do Sol, quando o número de manchas solares atinge o pico, impulsionando eventos como explosões solares e ejeções de massa coronal (CMEs). Durante o máximo solar, os polos magnéticos do Sol se invertem, semelhante à troca de posição dos polos Norte e Sul da Terra, um fenômeno que reflete a intensa dinâmica interna do astro.
Esse aumento de atividade solar tem implicações significativas para o chamado “clima espacial”. As explosões de luz e energia podem impactar satélites, redes de comunicação, sistemas de GPS e até mesmo a segurança de astronautas. Contudo, o período também proporciona um espetáculo natural deslumbrante: a intensificação das auroras boreais e austrais. Com a interação entre as partículas solares e o campo magnético da Terra, as auroras se tornam mais frequentes e podem ser vistas em latitudes mais baixas do que o habitual, alcançando regiões que raramente presenciam o fenômeno.
Além da beleza das auroras, o máximo solar é uma janela para avanços científicos. Astrônomos e climatologistas acompanham de perto as erupções solares para entender melhor como esses eventos afetam a Terra e o espaço próximo. Esse conhecimento é vital para proteger tecnologias e planejar futuras missões espaciais. Enquanto isso, para observadores no planeta, o momento é único para testemunhar a força e a beleza de nossa estrela em sua máxima potência.
Por NASA e NOAA