Tiraram Kaká de titular para ser gandula desse jogo frio.
Não deve ter sido fácil para Kaká descobrir que foi usado como "bucha de canhão" pelos Carletto, numa orquestração meticulosa e fria. Apesar dos avisos, e esse editor o fez por várias vezes, Kaká só acordou quando lhe passaram a rasteira e o jogaram na lona. Estava desenhado nas estrelas e saltava aos olhos a indiferença de Ronaldo Carletto ao nome de Kaká, embora o nobre homem da Resolve e seu esforço sobre-humano para elevar a autoestima da legenda partidária em Eunápolis; no entanto, por trás das cortinas da política, o inocente Kaká era sumariamente dissecado, traído sem nenhuma cerimônia.
O projeto político dos Carletto para Eunápolis revelou seu pupilo desejado. Sem qualquer ilusão para o amanhã, é bom saber que diferente de quando foi prefeito, Neto Guerrieri, caso venha ser eleito não terá vida própria, afinal, estará com uma dívida de alma com Ronaldo e por certo terá de seguir textualmente a cartilha que o dono de sua nova vida política lhe der.
Mas voltando ao momento fúnebre, com o homicídio político do bem intencionado Kaká; é preciso ressaltar que sua postura e moral não foram abalados diante de tamanha traição, até porque ele deve se posicionar e dar uma resposta a altura. Ser traído não é uma opção, no entanto permanecer com traidores é pobreza de espírito.
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