A guerra pelo controle do tráfico de drogas em território baiano, com predomínio da facção criminosa CV (Comando Vermelho) impõe às forças de segurança do estado ações que resultam no confronto armado. As incursões feitas pelas policias, com destaque para a PM, normalmente terminam em auto de resistência a ação policial, com criminosos fortemente armados indo para o enfrentamento a bala contra agentes da lei.
Conhecida pela letalidade, a polícia baiana pode se torna mais letal ainda, diante da política de segurança adotada na Bahia que visa impedir que o estado se torne um novo Rio de Janeiro. A polícia da Bahia, diferente da carioca, ainda tem força para continuar a luta, não cedendo ao poderio das organizações criminosas, situação que na maioria das vezes culmina com a troca de tiros e mortes resultante dos confrontos, engrossando a estatística de mortes letais provocadas pelas forças de segurança pública do estado.
O cerco aos criminosos e a intensidade das operações policiais em toda Bahia se avolumam cada vez mais, e que se destaque o poderio bélico das facções e seu alto poder de fogo, em que, soldados do crime impõem o terror em localidades e ditam as normas do que pode e do que não pode, além de imperar nas comunidades dominadas pelo crime a lei do silêncio.
As forças policiais vivem um momento nunca vivido na Bahia, uma guerra contra o poder paralelo, que coloca em jogo a soberania do estado e o estabelecimento da ordem.