Ronda na nuvem que o jogo político envolvendo a família Dapé é para o "tudo ou nada", ou seja, estão apostando todas a fichas na última cartada da família na política. Com Júnior Dapé forçando a barra em Itabela, tentado emplacar algum nome como seu candidato, pois ele mesmo está inelegível, além de ser alvo da rejeição dos itabelenses; e em Eunápolis a candidatura a reeleição de Cordélia, mulher de seu pai, e a candidatura do amigo-irmão Neto Guerrieri que é apoiado pelo seu melhor amigo, Ronaldo Carletto, temos assim uma lógica para esse jogo dos Dapé.
O pai de Júnior, o velho Dapé, já sem nenhum prestígio político (ao lado de sua "boneca de louça", a prefeita Cordélia), vive lá no passado com seu discurso mofado e apodrecido de tanta mentira - esse já era!
Mas vamos lá, a figura central agora é Júnior, que não se negue sua inteligência e perspicácia, afinal, diferente do pai o filho transita com facilidade entre todos os mundos da política, e com certo grau de confiança nos negócios políticos, coisa que o velho Dapé já perdeu faz tempo, enfim, Júnior aposta em alguém de Itabela pra chamar de "SEU" e em Eunápolis, dizem as más línguas que na banca de apostas ele fez sua fezinha nos dois lados; na mulher do papai e nos amigos de sempre, ou seja, se for Cordélia ou se for Neto tá tudo em casa - para os Dapé, só não pode dá azeite, afinal o que eles não querem é Oliveira. Entendeu ou quer que eu desenhe?
Posso falar uma coisa, pelo cenário, sei não, parece que vai ser derrota em dose tripla...