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Foto do escritorRedação

Facções impõem nova ordem social em comunidades com estado paralelo



 

Em todo país o domínio das facções criminosas é uma realidade, fator que faz surgir o estado paralelo e as leis marciais do tráfico de drogas. Nas comunidades quem ditas as normas são os "meninos" da quebrada;lá onde falta tudo; desde infraestrutura, educação e saúde digna, são os soldados do crime quem falam o que pode e o que não pode, sob pena de rígidas punições, inclusive com a sentença de morte para quem não ler a cartilha do estado paralelo.


A Bahia outrora 'terra do sossego' tem se tornado o novo Rio de Janeiro, sendo palco de sangrentas disputas pelo controle do tráfico na capital e no interior; sequestros e mortes; raptos e assassinatos com requinte de crueldade; tiroteios entre facções rivais na escuridão da madrugada ou à luz do dia; combates entre agentes da lei e criminosos a qualquer hora e qualquer lugar, e corpos sendo recolhidos para os DPTs engrossando a triste estatística de crimes violentos - Não há como negar essa realidade.


Aqui na Costa do Descobrimento, comunidades em várias cidades tem suas normas e leis impostas pelo tráfico, onde para se ter acesso a essas localidades a depender da hora é necessário abaixar o vidro e ligar a lâmpada no interior de veículos; estranhos não são bem-vindos; homens fortemente armados circulam por ruas, enquanto a sensação de pânico e pavor é o sentimento que mais ocupa a mente dos moradores - Não há como negar o poder das organizações criminosas.


O desfecho de tudo que vem acontecendo é o estado estabelecido assistir a implantação de uma nova ordem social, ferramentada longe das instituições e dos legisladores, tão somente implantada pelas organizações criminosas, moldando o estado paralelo - Isso é fato.

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Antonio Marcos Nunes dos Santos

Jornalista - Registro 0006829/BA  

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