O médico obstetra, Luiz Carlos Leite Souza, de 80 anos, morador de Itabuna, no sul baiano, foi encontrado morto nesta quinta-feira, dia 21. Ele foi encontrado já sem vida em seu apartamento, no Jardim das Hortências; o SAMU atestou a morte de Luiz Carlos, seu corpo foi removido para O DPT de Itabuna.
Em Outubro deste ano, o médico havia sido condenado pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Itabuna a cumprir pena em regime fechado de quatro anos e dois meses de prisão por injúria racial. A condenação foi o desdobramento da acusação feita pela auditora
da SESAB no dia 21 de fevereiro de 2024, culminando na prisão em flagrante do obstetra.
Segundo a denunciante, durante a auditoria na Maternidade Otaciana Pinto (antiga Maternidade da Mãe Pobre), o médico disse que a auditora, uma mulher negra, era bonita por ter “sangue branco”.
Luiz Leite deixou a cadeia no dia 23 de fevereiro, mas voltaria a ser preso no último dia 24, após a sentença condenatória. O Tribunal de Justiça da Bahia o concedeu habeas corpus no dia 5 de novembro, mas impôs restrições, como a proibição de deixar a própria residência das 19h às 6h. Também estava proibido de se aproximar ou manter contato com a vítima e testemunhas do caso.