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Nas regiões Norte e Nordeste estado da Bahia aparece com seis cidades que concentram a maior parte das chacinas

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 5 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Especialista vê uma crise no modelo de segurança pública adotado na Bahia


 

Foram mapeadas nas regiões Norte Nordeste mais de duas mil mortes em 489 chacinas entre 1988 e 2023. A Bahia soma o maior número de casos documentados, com 104 chacinas, sendo nos municípios de Salvador, Jequié, Lauro de Freitas, Serra Preta, Simões Filho e Vitória da Conquista, segundo dados da Rede Liberdade revelados no domingo(01) ao G1.


Levantamento feito pela REDE LIBERDADE em parceria com a CLÍNICA DE DIREITOS HUMANOS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO, DESENVOLVIMENTO E PESQUISA aponta a Bahia no Mapa da Chacina como sendo o estado da região Norte/Nordeste com o maior número de casos documentados sobre chacinas desde 1988 até o ano de 2023.


O levantamento também aponta que a maioria dos casos foi registrada em zonas rurais (45,4%), enquanto 38,4% ocorreram em áreas urbanas e 16,2% em regiões intermediárias.

 

Apesar de não haver um perfil racial claro, a pesquisa mostra que chacinas atingem desproporcionalmente comunidades negras, quilombolas e indígenas, intensificadas pela falta de monitoramento e responsabilização dos autores.

 

Para o historiador e especialista em Segurança Pública Dudu Ribeiro, as chacinas estão em uma lógica interna de guerra, podendo ser caracterizadas como um massacre racial. Ele afirma que fazem parte de um policiamento violento contra a população negra e periférica.

 

“Em grande parte, isso está relacionado à guerra às drogas, que não é uma guerra contra substâncias, mas sim contra pessoas e seus territórios”, apontou Ribeiro ao portal G1.

 

Ele critica a lógica de que operações especiais de alta letalidade são eficazes, destacando que as forças de segurança devem proteger vidas. Ribeiro vê uma crise no modelo de segurança pública adotado na Bahia, baseado na lógica da guerra, e a necessidade de repensar essa abordagem.


Por G1/BahiaNotícias

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Antonio Marcos Nunes dos Santos

Jornalista - Registro 0006829/BA  

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