O escândalo envolvendo o setor imobiliário em Porto Seguro não é segredo para mais ninguém. Denúncias com envolvimento de agentes públicos em um esquema de corrupção multimilionário no setor imobiliário, levaram ao afastamento de três juízes de suas funções, ainda, empresários e outras autoridades são suspeitos de estarem envolvidos no mesmo esquema crimonoso, que pode ser uma das maiores fraude no setor imobiliário do país.
Uma pergunta que vem povoando a mente da população de Porto Seguro, foi o ato caridoso do prefeito, Jânio Natal, que mesmo sendo desapropriada para fins de Interesse Público, uma área de valores multimilionários foi generosamente "devolvida" ao antigo dono, Lúcio Pinto.
Diante dos episódios recentes, a operação de devolução pra lá de suspeita, está na mira das investigações, por razões bem simples, uma vez que a área de 72 hectares havia sido desapropriada para fins de Interesse público pela gestão Cláudia Oliveira, que tinha como finalidade a construção de casas populares, centro administrativo da prefeitura, câmara de vereadores, rodoviária, entre outros projetos que seriam contemplados na área. A grande incógnita é que o dono, Lúcio Pinto, já havia perdido em todas as instâncias judiciais, desde a justiça local até o STJ, prevalecendo o ato de desapropriação feito pelo ente público, neste caso o município de Porto Seguro, no entanto, sabe-se lá por qual razão e motivação, o prefeito Jânio Natal na alvorada de seu mandato, bondosamente devolveu a área que faria toda diferença na infraestrutura de serviços para a população, além do social, com a construção de moradias para quem precisa de um lugar para morar.
A expectativa é que ao término das investigações todos saibam as razões pelas quais o prefeito, Jânio natal, renunciou uma área avaliada em R$ 150 Milhões de Reais, que atenderia a municipalidade, que seria unicamente destinada ao Interesse Público, e que a verdade prevaleça..