Segundo a polícia três irmãos que não devem ter nenhum envolvimento com a criminalidade foram brutalmente assassinados na madrugada de Natal, ou melhor, na quarta-feira, dia 25. Eles, os três e um amigo que escapou apesar de ter sido baleado, estavam passando por uma área onde estaria havendo troca de tiros entre bandidos de facções rivais e podem ter sido confundidos por rivais, em Vera Cruz, distrito de Porto Seguro e assim foram barbaramente executados.
Adailton Paula da Silva, 49 anos, Ademilton Paula da Silva, 47, e Antônio Marcos dos Anjos, 42, foram mortos no local, o amigo foi alvejado, mas conseguiu sobreviver. O carro onde estavam as vítimas ficou completamente cravejado de balas.
Um dos irmãos, Antônio Marcos, morava em São Paulo e veio passar o final de ano com os familiares, enquanto outro era morador de Porto Seguro e o terceiro irmão residia em Vera Cruz e era motorista de transporte por aplicativo.
A questão toda gira em torno de tantas mortes resultantes do calabouço que se tornou a segurança pública baiana, e o mais assustador é saber que outras tantas vidas que não tem envolvimento algum com o mundo crime ainda serão ceifadas, enquanto governantes farão seus discursos tentam esconder a realidade - o Estado está perdendo a guerra. O Estado não garante mais a segurança de uma única alma viva; o crime organizado está minando tudo, criando raízes na política, desestabilizando a atuação das forças de segurança com a falsa ideia da diminuição da letalidade policial; enquanto a educação que deveria corroborara na diminuição da violência está sendo ideológica, desde os primeiros anos de uma criança e, não mais de formação de indivíduos, construídos no saber, mas sim doutrinados para aparelhar ideologias partidárias, que tem nos seus víeis a pseudo ideia que assassinos cruéis são vítimas da sociedade, enquanto trabalhadores e trabalhadoras engrossam a estatística de serem vítimas de balas perdidas, de assaltos que resultam em mortes e para piorar ações policiais mal elaboradas que matam quem deveria proteger.
Enfim, estamos sós!
Que Deus nos acuda...